Iniziative - Presentazione del volume Nuceria in Brasile

Tratto da “PHOÎNIX 2007 – Laboratorio de História Antiga” a cura dell’Università Federale di Rio de Janeiro – Ed. Mauad - ISSN 1413-5787

 

Resenha

 

T. FORTUNATO (a cura di) et alii. Nuceria. Scritti storici in memoria di Raffaele Pucci. Salerno: Altrastampa Edizioni, 2006, 119 páginas, 82 ilustrações, 26 pranchas coloridas.

Maricí M. Magalhães*

O volume foi apresentado, com muito sucesso, na sede da Província de Salerno, em fevereiro de 2007, e teve uma grande receptividade nos meios acadêmicos italianos. É fruto do trabalho incansável e apaixonado do seu organizador, Prof. Teobaldo Fortunato, arqueólogo e histórico da arte, que há mais de vinte anos vem se dedicando à Arqueologia no território da antiga Nuceria Alfaterna, depois colônia romana de Nuceria Constantia, região Campãnia, Itália Meridional.

A idéia de uma obra que delineasse todo o território Nocerino-Sarnese nasceu do insigne estudioso de Nuceria, Prof. Raffaele Pucci, que, falecido em inícios de 2005, não veria concluído o seu sonho. Assim sendo, o Prof. Fortunato resolveu reunir todos os apontamentos inéditos de Pucci, aos quais acrescentou contribuições significativas de estudiosos de Nuceria antiga, num esforço conjunto de honrar a memória do idealizador do projeto. Todo este empenho obteve o integral apoio da Associazione Culturale Maggio del ‘600 onlus e o decisivo patrocinio da Província de Salerno.

O livro se abre com as apresentações do Dr Angelo Villani (presidente da Província de Salerno), do Dr. Liborio Bartiromo (presidente da Associazione Culturale Maggio del ‘600 onlus), do Prof. Vincenzo Giuffrè (catedrático de Direito Romano da Università degli Studi di Napoli Federico II) e do Prof. Teobaldo Fortunato, organizador. Dos manuscritos do Prof. Pucci foram inteiramente aproveitados os capítulos relativos à história de Nuceria desde a época Pré-Romana até o período Tardo-Imperial (Parte III). Também obra deste estudioso são os capitulos dedicados à cidade desde a época Paleo-Cristã até 1300 d.C. (Parte VI), o seu desenvolvimento desde 1400 da nossa era até a sua divisão, em 1810, em ‘duas Noceras’ (Parte VII); enfim, um balanço do território em época moderna (Parte VIII).

O próprio organizador do volume, Prof Fortunato, ocupou-se da redação dos capítulos referentes à Pré-História no chamado Vale do Sarno (Parte II), às evidências monumentais esparsas no território (incluídos os teatros helenístico-romanos de Nocera e de Sarno e o anfiteatro (Parte IV) e, juntamente com o arqueólogo Gianluca Santangelo. Assina o capítulo relativo ao Cristianismo em Nuceria e ao Batistério Paleo-Cristão de S. Maria Maggiore (Parte V).

Enfim, complementam a obra algumas colaborações de grande relevo, como as do geólogo Dr Vincenzo Sabbia, que faz uma análise do território no seu aspecto geomorfológico (Parte I); da Profa Maricí M. Magalhães, epigrafista, que comenta os testemunhos epigráficos de senadores, cavaleiros e magistrados da colônia romana de Nuceria Costantia (Parte III) e faz una releitura da inscrição de um magistrado nocerino sobre uma fonte marmórea no vicus de Sant’Egidio del Monte Albino (Parte IV); da Dra Marisa de’ Spagnolis, arqueóloga, já diretora do Oficio de Escavações de Nocera durante dez anos, que relata o resultado das suas escavações no território neste período (necrópole helenístico-romana de Pizzone, área arqueológica de Piazza del Corso e as vilas rùsticas (Parte IV); da Dra Laura Rota, atual diretora do Oficio de Escavações de Nocera (Soprintendenza Archeologica di Salerno), que nos dá um panorama das indagações, dos estudos e das prospectivas da pesquisa arqueológica no território de Sarno.
O volume se conclui com uma exaustiva seleção bibliográfica de todas as obras, entre livros e artigos, até hoje editadas sobre o assunto.

Além de fartamente ilustrado, com fotografias em preto-e-branco homogeneamente distribuídas em todos os capítulos (82 fotos), o livro apresenta bem 26 pranchas, ou seja, esplêndidas fotos coloridas de página inteira, colocadas entre cada um dos capítulos. Estas últimas, melhor ainda ilustram, seja a riqueza histórica e arqueológica de Nuceria antiga, seja o capricho e a energia social, empregados para a realização desta obra.

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* Pesquisadora da FAPERJ junto ao Departamento de Numismática do Museu Histórico Nacional do Rio de Janeiro.

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